A parceria com os Correios, segundo Paulo Henrique Munhoz da Rocha, presidente da CIC, é um forte estímulo na desburocratização do processo exportador e na desmistificação do mercado, que é a grande barreira enfrentada pelo programa desde o seu lançamento no final de 2002.
“Hoje, nós temos resultados bem positivos: em menos de dois anos cerca de 400 micro e pequenos empresários passaram pelos treinamentos e palestras do Curitiba Exporta, sendo que oito empresas estão participando ativamente do mercado lá fora. O que é um orgulho para nós”, afirmou Paulo Henrique, durante a solenidade.
Ele declarou que os “pequenos” que têm interesse e potencial para exportar, ainda esbarram na falta de conhecimento, estrutura e oportunidades. “Apesar da criatividade do brasileiro, o mercado dos pequenos negócios exporta muito pouco. Um exemplo é o nosso rico artesanato, que poderia ser muito bem explorado lá fora. E é para romper com esses paradigmas que recebemos com satisfação a integração dos Correios aos nossos esforços”, disse Paulo Henrique, lembrando que há outras entidades parceiras do Programa.
Durante a assinatura, o diretor regional dos Correios no Paraná, Abrão Miguel Fade Neto, afirmou que a integração junto ao programa da Prefeitura tem o objetivo de facilitar o processo de exportações com soluções cada vez mais simples e descomplicadas para os pequenos negócios. Ele lembrou que a empresa atua como um agente de inserção do governo, encontrando soluções e atendendo as necessidades da sociedade e dos empresários com produtos e serviços certos.
A empresa mantém um escritório no centro da cidade para atender os “pequenos” com dúvidas sobre o mercado. E oferece através do Exporta Fácil um processo operacional prático e eficiente, com redução de custos para remessas para fora do país. “A exportação via correio é fácil e agora junto com as palestras e treinamentos da CIC acredito que vamos colaborar efetivamente”, explicou Fade Neto.
Ele anunciou o novo serviço dos Correios “Sedex-Mundi”, que será lançado no final do mês de outubro, para garantir a entrega de encomendas no exterior em tempo curto. “Vamos conseguir padronizar o eficiente Sedex do Brasil em outros países, onde muitas vezes uma encomenda expressa demora até 40 dias para chegar ao local de destino”, argumentou.