A taxa de desemprego nos 16 países que usam o euro como moeda subiu para 10,0%, em dezembro, ante os 9,9% registrados em novembro, em dados revisados, informou hoje a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat). A taxa, que ficou acima da máxima registrada nos últimos 11 anos, ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam um porcentual de 10,1%. Embora continuem cortando empregos, as empresas estão fazendo isso em um ritmo menor.
A taxa de desemprego de dezembro de 2009 foi a maior desde agosto de 1999, de acordo com a Eurostat. O número de dezembro deu suporte à opinião de que a economia da zona do euro continua se expandindo, após ter saído de cinco trimestres de recessão no terceiro trimestre do ano passado. A taxa de desemprego menor que a prevista também será uma boa notícia para o Banco Central Europeu (BCE), que já considera uma saída para a política monetária frouxa e a retirada das medidas de suporte à economia.
Na Alemanha e na França, a taxa de desemprego permaneceu estável em dezembro, na comparação com novembro, em 7,5% e 10%, respectivamente. Na Itália, a taxa aumentou para 8,5% e, na Espanha, ela passou para 19,5% em dezembro.
Na zona do euro, o número de pessoas sem emprego subiu levemente, para 15,763 milhões. Nos 27 países membros da União Europeia, o crescimento também foi pequeno, para 23,012 milhões. As informações são da Dow Jones.