Os ministros de Finanças da zona do euro concordaram durante uma teleconferência em emprestar 150 bilhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) com o objetivo de aumentar os recursos disponíveis para o órgão em seus esforços de combate à crise, afirmou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, em comunicado. Os países envolvidos esperam que os recursos sejam repassados principalmente ao bloco monetário na forma de empréstimos, segundo o documento.
A República Checa, a Polônia e a Suécia, que não são membros da zona do euro, também “demonstraram disposição” para contribuir, afirmou Juncker. A grande questão, no entanto, diz respeito ao Reino Unido. Os países do bloco monetário esperavam que os britânicos contribuíssem com cerca de 30 bilhões de euros, o que deixaria o volume de recursos direcionados ao FMI perto da marca de 200 bilhões de euros sugerida pelos líderes da União Europeia durante a reunião de cúpula realizada no início deste mês.
O Reino Unido, no entanto, não quer que o dinheiro emprestado ao FMI tenha como destino apenas a zona do euro. “O Reino Unido indicou que vai definir qual será a sua contribuição no início do próximo ano durante as negociações do G-20”, acrescentou Juncker no comunicado. As informações são da Dow Jones.