O diretor-geral da Ford Metropolitana, Sérgio José Zardo, é o mais novo integrante do ?President?s Circle? – conselho internacional de distribuidores da empresa, que reúne cerca de 150 representantes do mundo todo. Ele foi convidado a ocupar a função na semana passada, pelo presidente mundial da Ford Motor Company, Willian Clay Ford Junior. Apenas cinco brasileiros, incluindo Zardo, fazem parte do conselho internacional.
?A idéia é que com o ?Círculo do Presidente?, a alta diretoria tenha notícias do mundo todo com antecipação?, explicou Zardo. A troca de informações, segundo ele, acontece em forma de videoconferências, com a participação do presidente mundial da Ford, três vice-presidentes e os 150 representantes do conselho. A próxima está marcada para a semana que vem, no dia 8, outra para outubro e a última do ano em dezembro.
Além disso, os representantes devem se encontrar em Detroit, onde são programadas reuniões para acompanhamento de trabalho, verificação da rotina e discussão de produtos. ?Os distribuidores podem levar idéias de suas regiões. É uma maneira de fazer com que a distância entre o consumidor e a alta diretoria da Ford seja menor?, apontou Zardo.
Além da própria Ford, a Ford Motor Company é detentora ainda das marcas Volvo, Mazda, Lincoln, Mercury, Jaguar, Land Rover e Aston Martin.
Faturamento
A Ford Brasil vai muito bem, segundo Sérgio Zardo. De acordo com ele, a marca obteve no ano passado US$ 140 milhões de lucro na América do Sul. Este ano, o primeiro trimestre fechou com lucro de US$ 77 milhões. ?Está havendo um crescimento de vendas e também de geração de lucro?, afirmou. O Brasil, segundo ele, responde por 70% dos números da América do Sul.
Além disso, a América do Sul respondeu no ano passado por 2% das vendas mundiais da Ford e 16% dos lucros gerados. ?Isso significa que nem todos estão lucrando tanto como o Brasil?, apontou, acrescentando que a América do Norte, por exemplo, está tendo prejuízos.
?Conforme o presidente da Ford Brasil, Antônio Maciel Neto, a unidade de Camaçari (BA) foi projetada para produzir 250 mil unidades por ano, mas este ano, conforme os contratos de exportação, deve atingir 265 mil unidades?, comemorou Zardo. ?As vendas para o mercado interno estão muito boas, assim como para o mercado externo?, arrematou. Em todo o Brasil, há 420 pontos de venda. (Lyrian Saiki)