A Volkswagen do Brasil comemora a marca de US$ 1 bilhão nas exportações de janeiro a outubro deste ano entre veículos, peças e componentes. A previsão da companhia é fechar 2002 com o total de US$ 1,3 bilhão nas vendas externas, elevando o superávit da balança comercial interna da empresa para US$ 700 milhões crescimento de 35% sobre o resultado do ano passado, US$ 520 milhões. Este saldo positivo na conta da VW deverá representar cerca de 6% do valor previsto pelo governo brasileiro para a balança comercial do país este ano (superávit de US$ 10,5 bilhões).

A Volkswagen está entre as cinco maiores exportadoras do país e lidera as vendas externas do setor automotivo. Foram 113.839 veículos montados comercializados no exterior nos dez primeiros meses do ano. A previsão é chegar às 138 mil unidades até dezembro, superando em 15% o volume de exportações de 2001 (121 mil unidades). O maior mercado internacional é o México, que absorveu 64.256 unidades até outubro, seguido pelo norte-americano (37.363 unidades em dez meses).

Líder de vendas há 15 anos no mercado nacional, o Gol se consagra como veículo mais exportado do país: 51.374 unidades até outubro. Além disso, o modelo acaba de atingir a marca de 300 mil unidades comercializadas no exterior desde 1991, superando recordes da própria montadora: 200 mil unidades do Fox (Voyage) para os EUA (1987-1993) e 170 mil unidades do Passat para o Iraque (1983-1988).

Segundo modelo mais exportado do Brasil (44.322 unidades no período), o Golf é o único veículo brasileiro comercializado no exigente mercado norte-americano e comemorou também em outubro 100 mil unidades enviadas para os EUA e Canadá em dois anos (2000 a 2002).

O Novo Polo também já participa dos programas de exportação: apenas quatro meses após seu lançamento no mercado interno, cerca de 1.300 unidades já foram embarcadas para países da América Latina. Segundo o gerente de exportações da Volkswagen do Brasil, Leonardo Soloaga, o lançamento do Polo Sedan contribuirá para o incremento nas exportações da VW, já que a unidade brasileira é a única que produz o modelo em todo o mundo.

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