As demais aberturas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de novembro também diminuíram a intensidade de alta, em linha com as medidas de núcleos do indicador. De acordo com cálculos da Votorantim Corretora, os preços livres e administrados, além do grupo Serviços desaceleraram a alta de um mês para outro.

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Segundo a Votorantim Corretora, os preços administrados atingiram 0,36% em novembro, depois de uma taxa de 0,46% em outubro. O resultado veio menor que a mediana de 0,42%, obtidas das expectativas do AE Projeções, que eram de 0,21% a 0,57%.

Em relação aos preços administrados, vale ressaltar o impacto das tarifas de energia. Segundo o IBGE, contribuíram para a variação das contas de energia as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (3,74%), com reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, e de São Paulo (1,52%), cujo reajuste de 20,61% em uma das concessionárias está em vigor desde 23 de outubro. Além disso, pesou o aumento dos combustíveis, que já começou a refletir no índice.

Já os preços livres tiveram elevação de 0,39% no IPCA-15 deste mês ante 0,49% no anterior. O número ficou bem perto da mediana de 0,50% (previsões de 0,43% a 0,58%). Neste caso, o IBGE informou que houve arrefecimento no grupo Alimentação e Bebidas, de 0,69% para 0,56% em outubro.

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A inflação de serviços ficou em 0,38% em novembro, na comparação com 0,48% em outubro, de acordo com a Votorantim Corretora. As estimativas para esses preços eram de 0,43% a 0,58%, com mediana de 0,50%.