São Paulo – Pesquisa da CheckOk, agência nacional de registro de inadimplências, mostrou que para cada mil cheques compensados, 51 foram devolvidos em setembro por falta de fundos, total 19,1% maior do que a quantidade registrada em setembro de 2002. Pernambuco e Roraima foram os únicos a registrar inadimplência negativa, e Rondônia apresentou a maior alta entre os Estados brasileiros (95,7%).Na comparação entre os meses deste ano, a inadimplência no País apresentou queda pelo segundo mês consecutivo.
Dos 191,7 milhões de cheques emitidos em setembro deste ano, 9,7 milhões eram frios, ou seja, 51 em cada mil não tinham fundos. No mesmo mês de 2002, foram devolvidos 42 cheques em cada mil compensados. O levantamento realizado pela CheckOK tem como base o número de cheques devolvidos pela primeira e pela segunda vez.
A boa notícia é que, na comparação com agosto deste ano, quando 52 cheques em cada mil foram devolvidos por falta de fundos, a inadimplência caiu 2,7%, o que indica uma tendência de diminuição do número de cheques sem fundo, já que em agosto o número de cheques sem fundos também diminuiu (5,8%).
A alta da inadimplência, em setembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrada em 24 estados e no Distrito Federal. O campeão foi Rondônia, com aumento de 95,7%. Somente os Estados de Pernambuco e Roraima registraram queda, de 4 ,7% e 73,5%, respectivamente.
Em São Paulo, Estado com maior volume de cheques compensados – 75,4 milhões, que representam pouco mais de 39% do total de 191,7 milhões de cheques trocados em todo o País -, de cada mil cheques compensados em setembro, 46 foram devolvidos por falta de fundos, de acordo com o levantamento da CheckOK.
Na análise dos cheques devolvidos nas cinco regiões do País foi registrado aumento em todas elas. A região Norte apresentou alta de 25,6%; Centro-Oeste, 23,1%; Nordeste, 22,4%; Sul, 19,7% e Sudeste, 16,9%, na comparação entre os meses de setembro deste ano e de 2002. Já em relação ao mês de agosto deste ano, houve queda nas regiões Nordeste (2,2%), Sudeste (4 3%), Centro-Oeste (1,1%) e Sul (1,2%). A região Norte teve alta de 0,6%.