Os volumes captados com debêntures nos primeiros quatro meses deste ano foram os mais baixos em seis anos, somando R$ 6,596 bilhões, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). O número não inclui as operações de debêntures de leasing. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o total emitido de debêntures caiu 70%.

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Além da queda do volume de operações, os ativos seguem apresentando deterioração nas características, como a redução no prazo médio, que chegou a 3,2 anos no período. Do total das debêntures emitidas no ano, apenas 3,8% dos ativos foram atrelados ao IPCA. Segundo a Anbima, as demais ofertas foram indexadas à taxa DI, sendo 34,2% em porcentual do DI e 62% em DI + spread.

De acordo com a associação, a maior parte das emissões foi utilizada para recompra ou resgate de debêntures de emissões anteriores (32,9%), seguidas da destinação para o refinanciamento de passivos (26,6%) e para capital de giro (22,8%). Ainda assim, a participação relativa dos ativos destinados a investimentos (implantação de projeto, infraestrutura e imobilizado) apresentou crescimento no período, passando de 12,4% em 2015 para 17,7% em 2016.

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