A Vivo, segunda operadora do Paraná em número de clientes e líder em cobertura no Estado – 195 municípios no total -, está apostando na ampliação e modernização da rede. De acordo com o diretor territorial da Vivo no Paraná e Santa Catarina, André Moreira Caio, o Paraná tem grande potencial de crescimento em telefonia móvel. André Caio e o gerente de comunicação da Vivo, João Ney Marçal Júnior, foram recebidos ontem pelo presidente do GPP, Paulo Pimentel.

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?No Paraná, há hoje pouco mais de 40 celulares para cada cem habitantes, enquanto Santa Catarina tem 47 aparelhos e o Rio Grande do Sul, 58?, comparou André Caio. ?O Paraná tem, portanto, um nível de penetração baixo, quando comparado a esses estados.? Conforme Caio, quem ainda não tem um aparelho celular ou é por opção e resiste ao telefone móvel, ou não tem dinheiro. ?Existe um comportamento viral. Quando pegamos mercados com penetração baixa, só o efeito das campanhas e dos serviços não é suficiente para motivar a compra. Mas quando se começa a atingir a penetração na casa dos 40% (como é o caso do Paraná), a chance de cruzar com pessoas com aparelho celular é muito grande.?

De acordo com o diretor da Vivo, além da preocupação em vender aparelhos, a operadora investe na fidelização dos clientes. ?Com o avanço da tecnologia, as pessoas trocam o aparelho muito rapidamente – em média, a cada 16 meses?, apontou. ?Isso significa que num mercado de 4 milhões de aparelhos – caso do Paraná -, o mercado de trocas é muito grande?, avaliou. Nesse sentido, segundo Caio, é importante disponibilizar sempre lançamentos. Outra maneira que a Vivo encontrou para fidelizar os clientes foi a implantação do ?sistema de pontos?, que permite a troca de aparelhos conforme os pontos acumulados.

Nova tecnologia

André Caio anunciou ainda que já está sendo testado em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba a tecnologia EVDO, com velocidade acima de 2 megabytes por segundo. A tecnologia atual usada pelo Vivo é a CDMA, com 144 kilobytes por segundo. ?Essa nova tecnologia vai permitir o acesso a uma gama de serviços, a uma velocidade muito mais rápida?, explicou. A comercialização da nova tecnologia deve acontecer em breve, segundo Caio.

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Ele chamou atenção ainda para o fato de a tecnologia CDMA ser a única de terceira geração. O mercado da Vivo se divide entre pessoas físicas – das quais 80% são aparelhos pré-pagos e 20% pós-pagos – e jurídicas – 100% pós-pagos. (Lyrian Saiki)