Os confrontos voltaram a ocorrer neste fim de semana pelo controle de cruciais portos de exportação de petróleo no leste da Líbia, afirmaram autoridades do país. Com isso, foi atrasado um embarque da commodity e também fica patente a natureza frágil dos planos do país de impulsionar as exportações.

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As Guardas das Instalações de Petróleo, milícia que até este mês havia controlado os portos petrolíferos da Líbia durante anos, após a queda e a morte em 2011 do ditador Muamar Kadafi, retomou brevemente na noite de sábado dois portos de petróleo, Sidra e Ras Lanuf, na costa central do país, segundo membros da milícia. O Exército Nacional Líbio forçou a saída dos milicianos neste domingo.

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Operadores do setor de petróleo monitoram com atenção o quadro na Líbia, onde a produção agora está em cerca de 300 mil barris por dia. Autoridades líbias dizem que esse nível pode rapidamente ser elevado, caso os portos petrolíferos permaneçam abertos e seguros por um período prolongado. Em seu melhor momento, a Líbia produzia 1,6 milhão de barris por dia, mais de cinco vezes o patamar atual.

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A violência atrasou o carregamento de um navio-tanque que seria o primeiro embarcado de Ras Lanuf desde o fim de 2014, segundo autoridades. Comandante do Exército Nacional Líbio, Muftah Mgerief disse que suas forças lutaram, com o apoio de ataques aéreos, para retomar Ras Lanuf e Sidra.

Desde a queda de Kadafi, milícias têm dividido a Líbia entre o leste e o oeste e buscam explorar as riquezas petrolíferas nacionais. Um governo de unidade em Trípoli e a estatal National Oil trabalham com o Exército Nacional Líbio para dar segurança aos portos e retomar as exportações de petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.