Vinícola em Campo Largo aposta nos espumantes

O faturamento bruto da Vinícola Famiglia Zanlorenzi, antiga Campo Largo, empresa da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), neste ano, deve totalizar R$ 65 milhões, incremento de 22% em relação a 2009.

Para 2011, a meta é expandir mais 15%, ou seja, fechar o ano com um montante equivalente a R$ 75 milhões. Em faturamento, já para 2011, a expectativa é de que os espumantes passem dos atuais R$ 1,5 milhão para R$ 6 milhões. “A participação do produto na empresa deve quintuplicar no próximo ano”, avalia Giorgeo Zanlorenzi, diretor presidente.

A vinícola, que por anos carregou o nome do município de Campo Largo no rótulo, está retomando a nomenclatura original – Famiglia Zanlorenzi – como fruto de uma nova etapa no planejamento iniciado em 2002, com o firme objetivo de reposicionar a marca no mercado brasileiro e internacional.

As exportações respondem por 2% do faturamento da empresa e a meta é chegar a 5% em 2015. Não é por acaso que a alteração vem acompanhada do lançamento de um novo rótulo de espumante da marca Lunar (uma das 12 marcas da vinícola).

Giorgeo: “Somos competitivos”.

Isso integra as estratégias da empresa para agregar status a seus produtos a partir dos espumantes e sucos de uva. Essa aposta vem ao encontro dos resultados das pesquisas encomendadas pela vinícola sobre o comportamento do consumidor, e a consagrada qualidade dos espumantes nacionais.

“Somos competitivos aqui e lá fora com espumantes e estamos atentos aos novos anseios dos consumidores de vinho, tanto que neste ano foram mais de R$ 100 mil em pesquisas para compreender o que os brasileiros buscam no momento de escolher a bebida”, explica o diretor presidente da Famiglia Zanlorenzi, Giorgeo Zanlorenzi. “Nesse aspecto, verificamos que o espumante é a bebida da moda, muito consumida entre os jovens. E melhor, as uvas que produzimos no Sul do País apresentam uma acidez ideal para a sensação de frescor que a bebida propõe”, acrescenta.

Por esta razão que a vinícola em Campo Largo acaba de adquirir dois equipamentos (autoclaves) que viabilizarão a produção do espumante no município paranaense.

“Até agora fazíamos o espumante na Serra Gaúcha. Para realizarmos a produção aqui, investimos aproximadamente R$ 2 milhões nas máquinas. Isso vai fazer com que nossa capacidade aumente de 75 mil litros por ano para 300 mil”, esclarece Zanlorenzi.

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