O governo da Venezuela ajustou o limite legal de dólares que os venezuelanos podem comprar pela taxa de câmbio oficial com base no destino e na duração da viagem ao exterior. A medida provavelmente tornará mais difícil para que os venezuelanos lucrem com a diferença entre o câmbio oficial e o paralelo ao comprar dólares do governo à taxa oficial de 2,15 bolívares e vendê-los no mercado paralelo por cerca de 5,6 bolívares por dólar.
Os venezuelanos que viajam para Europa, Ásia, África ou Austrália têm direito à maior quota e poderão usar US$ 2.000 em estadias de um a sete dias no exterior. Para viagens de mais de oito dias a quota é US$ 3.000.
A norma anterior estabelecia um limite de US$ 2.500 independentemente do destino ou duração da viagem. Agora quem fizer viagens mais curtas ao Panamá e países do Caribe, alguns dos destinos favoritos dos venezuelanos para lucrar com a quota de dólar, vai receber US$ 500. O limite será de US$ 1.000 para estes destinos.
Os venezuelanos que fizerem viagens curtas à Colômbia poderão usar US$ 300 e no máxima US$ 1.000 para estadias de mais de oito dias. Outros destinos, incluindo Estados Unidos e América do Sul, terão quotas mínima de US$ 1.000 e máxima de US$ 2.500.
O governo restringiu a venda de dólares pelo câmbio oficial de 2,15 bolívares para enfrentar o declínio na receita de petróleo, que responde por 50% da receita do Estado. As informações são da Dow Jones.