economia

Vendas seguem correndo a ritmo 24% menor que em 2013, diz FecomercioSP

As vendas do comércio varejista, ainda que já tenham deixado para trás seu pior momento, continuam caminhando a um ritmo 24% menor que em 2013. Em outras palavras, o setor ainda passa por um processo longo de recuperação das perdas provocadas pela crise, avalia a Assessoria Econômica da FecomercioSP.

A entidade adota como objeto para sua análise sobre o desempenho do comércio as vendas pelo critério do varejo ampliado, que considera as vendas de automóveis e materiais de construção e que em 2018 cresceram 5% enquanto as vendas pelo critério de varejo restrito – que excluem automóveis e materiais de construção – cresceram 2,3% sobre 2017.

Pelo critério do varejo ampliado, o que influenciou o bom desempenho no ano foi o setor de veículos, motos, partes e peças, que encerrou 2018 com crescimento de 15,1%. “Mesmo com a melhora, o ritmo de vendas está 24% menor do que em 2013, ou seja, o setor ainda passa por um processo longo de recuperação das perdas da crise”, reiteram os economistas da FecomercioSP.

Outro setor importante para comércio no ano passado foram os supermercados, que registraram aumento de 3,8% nas vendas. “Com este resultado, o volume de vendas se igualou ao do ano de 2014, quando até então foi o melhor desempenho histórico para o setor”, lembram os analistas da FecomercioSP. Para eles, quem já superou a crise e segue registrando recorde é o setor de produtos farmacêuticos que, em 2018, cresceu 5,9%.

Os destaques negativos foram combustíveis e Lubrificantes, com queda de 5%; Vestuário, com baixa de 1,6% e Móveis e Eletrodomésticos, com recuo de 1,3%. O primeiro setor foi influenciado pelo aumento de preços dos combustíveis acima da inflação média geral. Os demais foram por questões econômicas do país e de um desemprego ainda alto.

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