As vendas no varejo dos Estados Unidos aumentaram 0,4% em julho, pela primeira vez em três meses, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio. O resultado ficou em linha com as previsões dos analistas. As vendas de junho e maio registraram quedas revisadas de 0,3% e 1%, respectivamente. A estimativa anterior havia indicado queda de 0,5% em junho e recuo de 1,1% em maio.

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De acordo com o Departamento do Comércio, as vendas das lojas de automóveis e de autopeças aumentaram 1,6% em julho, ficando entre as maiores contribuintes para a expansão total das vendas no país. As vendas de postos de gasolina subiram 2,3% no mês passado. Excluindo automóveis, as vendas cresceram 0,2%, depois de recuarem 0,1% em junho. Neste caso, economistas previam expansão de 0,3% em julho.

Excluindo as vendas de automóveis e de gasolina, as vendas no varejo recuaram 0,1% em julho. As vendas de materiais de construção e para jardins cederam 0,3%. Já as vendas de lojas de vestuário caíram 0,7% em julho, enquanto as vendas de mercadorias gerais recuaram 0,2%. Conforme os dados, as vendas de artigos esportivos, hobbies, livros e música caíram 0,1%.

As vendas de bares e restaurantes subiram 0,2%, mas as de alimentos e bebidas recuaram 0,3%. As vendas de móveis registraram queda de 0,3%, enquanto as de lojas de aparelhos domésticos e eletrônicos caíram 0,1%. Por fim, as vendas de produtos de cuidados pessoais e de saúde ficaram estáveis, enquanto as pela Internet aumentaram 0,2%.

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Salários

Em outra divulgação do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o ganho real (descontada a inflação) médio semanal dos norte-americanos subiu 0,2% em julho, acompanhado de elevação na média de semanas trabalhadas e queda na média do ganho por hora. A elevada taxa de desemprego nos Estados Unidos mantém os salários comprimidos, já que os trabalhadores não conseguem exigir pagamentos melhores. As informações são da Dow Jones.

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