De lojas de departamentos a redes de preços baixos, as vendas das varejistas nos EUA deram sequência à tendência de queda no mês passado, completando 10 meses consecutivos de declínio. As vendas no conceito de mesmas lojas – unidades abertas há um ano ou mais – caíram 4,9% em junho, em linha com as projeções.

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As varejistas tiveram de lidar com uma taxa de desemprego que se aproxima de dois dígitos. Além disso, analistas já haviam afirmado que o clima provavelmente prejudicaria os resultados, já que as vendas sazonais de verão (no Hemisfério Norte) estavam em baixa por causa de temperaturas amenas e chuvas em algumas regiões dos EUA. As empresas também sofreram na comparação com o mesmo mês do ano passado porque, na época, os consumidores ainda estavam recebendo dinheiro em ajuda do governo.

Entre os piores desempenhos esteve o da Zumiez, que anunciou queda de 19% nas vendas em junho. A Abercrombie & Fitch teve 32% de redução nas vendas, em comparação com a estimativa dos analistas de declínio de 27%. A varejista não registra crescimento desde abril de 2008.

As lojas de departamento, que por mais de um ano têm tido os piores desempenhos entre os segmentos de varejo, também registraram quedas, mas superaram as expectativas dos analistas. As vendas da Macy’s caíram 8,9% e ficaram perto das estimativas. J.C. Penney teve queda de 8,2% nas vendas, enquanto a Saks registrou recuo de 4,4%.

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Já as redes de preços baixos anunciaram resultados piores. As vendas da Costco Wholesale caíram 6%; as da Wholesale Club cederam 2,7%, e as da Target Corp. diminuíram 6,2%. No segmento de vestuário, a Limited Brands anunciou queda de 12% nas vendas, acima das projeções dos analistas de 7,9%.

Esse foi o segundo mês em que a Wal-Mart não divulgou resultados de vendas em 30 anos. A maior varejista do mundo informou em maio que não iria mais anunciar dados mensalmente. As informações são da Dow Jones.

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