As vendas no comércio varejista do Paraná cresceram 0,3% em abril, com relação ao mês anterior, segundo pesquisa divulgada, nesta terça-feira (16), pelo IBGE. O desempenho foi positivo, diante da média nacional, que mostrou queda de 0,2%.

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Na comparação com abril do ano passado, o aumento foi de 8,9%, colocando o Paraná na terceira melhor posição, próximo de São Paulo (9,8%) e Santa Catarina (9,7%). O comércio varejista paranaense também superou a média nacional, de 6,9%.

Os setores que lideraram o bom desempenho do Paraná, na comparação com abril do ano passado, são: equipamentos de escritório, informática e comunicação (127,3%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (27,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (24,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (23,9%). Já os setores de tecidos, vestuário e calçados tiveram queda de 11,8% e o de móveis e eletrodomésticos reduziram 4,2%.

Quadrimestre

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No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, foi registrado crescimento de 3,9%. “É uma evidência da manutenção do dinamismo do setor no Estado, apesar da crise internacional”, comentou o analista de conjuntura do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Julio Suzuki.

As maiores altas no volume de vendas foram registradas pelos ramos de equipamentos de escritório, informática e comunicação (139,8%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (21,6%). Já as vendas do segmento de hipermercados e supermercados apresentaram incremento de 0,8% nos quatro primeiros meses deste ano.

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Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, mesmo em período de crise, setores como a indústria e serviços continuam gerando empregos e renda. “O Paraná registrou, no primeiro quadrimestre, 22 mil empregos. Os ganhos de políticas públicas que geram empregos são refletidos diretamente no comércio”, analisa.

No ano passado, as vendas do comércio varejista no Paraná cresceram quase 7%. “Estamos mantendo o comércio aquecido, e esta é a nossa resposta para a crise internacional”, afirma Moreira Filho.