As vendas no varejo dos 16 países que utilizam o euro como moeda caíram 0,4% em agosto, na comparação com julho, informou hoje a agência de estatísticas Eurostat. Em relação a agosto do ano passado, houve aumento de 0,6% nas vendas. A queda mensal na zona do euro foi a maior desde abril, ficando acima das estimativas. Economistas esperavam recuo de 0,2%.

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A queda foi influenciada pela baixa de 0,7% nas vendas de alimentos, bebidas e tabaco, enquanto as vendas de produtos não alimentícios subiram 0,3%. Na Alemanha, as vendas no varejo caíram 0,2% e, na França, a queda foi de 0,8%. A Espanha registrou alta de 1,1%.

Ritmo da economia

Em outra divulgação do dia, a empresa de pesquisas Markit informou que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto final da zona do euro caiu para 54,1 em setembro, de 56,2 em agosto. O dado indica que a economia da região continuou crescendo no mês passado, embora a um ritmo mais lento que no mês anterior. Isso foi motivado, principalmente, pela contração em países periféricos como Espanha e Irlanda.

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No entanto, o número final veio melhor que a estimativa dos economistas, que esperavam que o cálculo preliminar, de 53,8, fosse mantido. A Markit informou ainda que o índice PMI de serviços final da zona do euro recuou para 54,1 em setembro, de 55,9 em agosto, ficando acima da leitura preliminar de 53,6.

A França teve o crescimento mais forte da região pelo quinto mês seguido, com o PMI em 58,2 em setembro – abaixo, porém, dos 60,4 de agosto. A Alemanha veio em seguida, com o PMI em 54,9, de 57,2. O número indica que o ritmo de expansão da economia alemã se desacelerou para o menor nível em oito meses. Na Itália, o PMI caiu de 51,4 em agosto para 51,3 em setembro. As informações são da Dow Jones.

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