O volume de vendas do varejo ampliado no Estado de São Paulo recuou 10,5% em junho ante o mesmo mês do ano passado, uma retração menor à registrada em maio, quando o setor teve queda de 12,9% na comparação interanual. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pela pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2016, o resultado só não foi melhor que o observado em fevereiro, quando a queda foi de 8,1%.

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A desaceleração da redução nas vendas do varejo paulista podem mostrar um começo de melhora no setor, segundo a instituição. “Os dados do primeiro semestre do ano continuam a refletir a aguda crise que atinge o varejo paulista, relativamente mais intensa do que no resto do Brasil, devido ao enfraquecimento da indústria”, afirma em nota Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

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“Contudo, o arrefecimento das quedas dos volumes vendidos pode indicar que começa a ter início modesta recuperação, porém ainda no campo ainda negativo”, acrescenta. Os resultados no campo negativo, segundo Burti, ainda afetam todas as regiões paulistas e setores, inclusive aqueles essenciais para o consumo, como supermercados e farmácias.

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No varejo restrito, que exclui automóveis e material de construção, as vendas tiveram uma reação maior. A queda passou de 14% em maio para baixa de 10,4% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A pesquisa também mostrou que no primeiro semestre de 2016 as vendas nos varejos ampliado e restrito acumulam quedas de 6,4% e de 6,8%, respectivamente, sobre igual período de 2015. Já na variação de 12 meses terminados em junho de 2016 as reduções foram de 6,5% no ampliado e de 5,8% no restrito.