Crescimento no Paraná
foi de apenas 3,33%

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As vendas do comércio varejista no País cresceram 8,61% em março na comparação com igual período do ano passado. Foi o décimo sexto mês seguido de alta, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a fevereiro, a alta foi de 1,75%.

No Paraná, as vendas do comércio varejista aumentaram, mas em patamares bem menores: o crescimento foi de apenas 3,33%. Conforme a pesquisa do IBGE, todos os estados brasileiros tiveram resultados positivos em março. Os melhores percentuais foram registrados no Acre (31,85%) e no Amazonas (31,53%).

No Paraná, o setor que apresentou o melhor resultado foi o de móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 19,16%. O setor de artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria também registrou boas vendas, com o aumento de 11,23%. O setor de hiper, super, produtos alimentícios, bebidas e fumos cresceu 1,26% no Paraná, enquanto o setor de hiper e supermercados registrou crescimento de 0,67%. Os setores que tiveram índices negativos em março foram combustíveis e lubrificantes (-8,01%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,60%).

País

De acordo com o economista Reinaldo Silva Pereira, do IBGE, o aumento das vendas em março foi influenciado pela Páscoa. ?As atividades que mais cresceram foram as (de setores) que estão envolvidos com produtos consumidos na Páscoa, como supermercados, lojas de eletrodomésticos e de departamento que também vendem chocolate?, acrescentou.

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Os setores que mais influenciaram nas vendas no mês de março na comparação com março de 2004 foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,94%), móveis e eletrodomésticos (17,99%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (27,60%).

De acordo com a pesquisa do IBGE, as vendas de combustíveis e lubrificantes registraram o terceiro mês seguido de queda (-1,07% em janeiro, -6,21% em fevereiro e -8,83% em março). A retração, segundo o economista do IBGE, ?é conseqüência da alta dos preços dos combustíveis, que só nos últimos 12 meses já acumulam um crescimento de 21,13%, como mostra o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do próprio IBGE?, explicou Pereira.

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