Vendas no comércio do Paraná têm alta de 7,1%, aponta IBGE

As vendas do comércio varejista no Paraná cresceram 7,1% em maio em comparação ao mesmo mês de 2006, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta segunda-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa paranaense foi superior à média brasileira, calculada em 10,5% no período. As maiores altas foram em Alagoas (25%), Mato Grosso (16,7%), Mato Grosso do Sul (15,3%), Sergipe (15%), Rondônia (14,8%) e São Paulo (14,4%). Apenas o Piauí apresentou queda entre os Estados (-1,3%).

Na análise do período entre abril e maio, o comércio varejista paranaense teve queda (-3,4%). Ainda assim, o Paraná acumula alta de 7,4% entre janeiro e maio de 2007 e crescimento de 5,3% nos últimos doze meses. Entre os Estados com maiores elevações figuram Sergipe (5,6%), Rio Grande do Norte (5,1%), Roraima (4,8%), Paraíba (4,6%) e Goiás (4,4%). Entre as quedas, aparecem Tocantins (-1,6%), Minas Gerais (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-0,7%). O índice do Brasil ficou em alta de 0,5%.

Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, a pesquisa, ainda que revele decréscimo sazonal entre abril e maio, revela um aquecimento no comércio varejista paranaense desde os primeiros cinco meses de 2007. ?É preciso lembrar que o próprio IBGE divulgou a produção industrial do Estado com alta de 8,1% em cinco meses, segundo melhor índice do País?. Para Moreira Filho, os números mostram um fator em cadeia, onde empregos estão sendo criados. ?Mais vendas significa mais poder de compra e mais empregos?, analisa.

Setores

As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação cresceram 25,2%% em maio e puxaram o índice estadual no comparativo com mesmo mês do ano passado. Em seguida, aparecem material de construção (23,8%), automóveis, motocicletas e peças (18,8%), combustíveis e lubrificantes (11,4%), artigos de uso pessoal e doméstico registraram baixa (9,8%), móveis e eletrodomésticos (8,4%), tecidos, vestuário e calçados (7,1%), produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,4%), hipermercados e supermercados (5,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria (4,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%).

A receita nominal das vendas no Estado cresceu 8,2% entre o mês de maio de 2007 e o mesmo período do ano anterior (alta de 11,4% no País). No acumulado ano, o Paraná registrou acréscimo de 7,6%, contra o de 9,8% do Brasil, e fechou os últimos 12 meses com uma variação de 6,1%. O Brasil registrou no mesmo período alta de 8%.

Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram em Rondônia (50,1%), Acre (31,6%), Pará (28,1%), Mato Grosso do Sul (25,0%) e Roraima (22,1%). Em termos de impacto no resultado global do setor , os destaques foram São Paulo (13,8%); Minas Gerais (12,4%); Rio Grande do Sul (9,6%), Paraná (11,2%) e Rio de Janeiro (6,1%). O índice nacional ficou em 13%.

O indicador acumulado de 12 meses aponta crescimento de 9,3% no Paraná e de 9,6% no Brasil. Durante o ano, o Estado ficou com 12% e o país com 12,6%.

A receita nominal de vendas no comércio varejista ampliado subiu 11,6% no Paraná, ante 12,9% no Brasil, em maio, na comparação com o mesmo mês de 2006. Desde janeiro, o Paraná conta com alta 11,8%, (12,4% Brasil) e na série de 12 meses, o Paraná teve crescimento de 9,9%, enquanto a média nacional ficou com 9,7%.

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