As vendas do Tesouro Direto, programa que oferece títulos do governo para pessoas físicas, caíram em fevereiro deste ano, segundo balanço divulgado na tarde desta sexta-feira pelo Tesouro Nacional. O valor vendido foi de R$ 236,1 milhões, 63% a menos que em janeiro e 18% menor do que a cifra de fevereiro de 2012.
Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (NTN-B e NTN-B Principal), cuja participação nas vendas foi de 66,3%. Os títulos prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 22,3% e os indexados à taxa Selic (LFT), a 11,4%.
Do total vendido, 46% foram papéis com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 25% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 28% do total. Os pequenos investidores, com operação de até R$ 5 mil, representaram 65% das vendas ocorridas no mês passado. No entanto, o valor médio por operação foi de R$ 12.858,12.
Em fevereiro, 4.042 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados atingiu 338.327, o que representa aumento de 17,8% nos últimos 12 meses. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 9,41 bilhões em fevereiro, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior (R$ 9,31 bilhões) e de 20,3% sobre fevereiro de 2012 (R$ 7,82 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem por 67,4% do estoque. Os títulos prefixados têm participação de 23,8% e os títulos indexados à taxa Selic, de 8,8%.
A maior parte do estoque (53,4%) é formada por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 11,2% e os com vencimento acima de 10 anos, a 29%.