As vendas do comércio varejista ampliado no Paraná acumularam um crescimento de 19,8% em abril deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice paranaense praticamente acompanhou a taxa nacional (20,5%). O comércio varejista ampliado é a soma do varejo mais as atividades de veículos, motos, peças e de material de construção.
Nos últimos 12 últimos meses, o índice de receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado no Paraná tiveram elevação de 18,4%. Já o volume de vendas chegou a 15,6% em abril e 15,5% no acumulado dos 12 últimos meses, enquanto que o índice nacional foi de 15,8% e 14,3%, respectivamente.
Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Espírito Santo (32,2%), Acre (28,2%), Goiás (25,2%), Grande do Norte (23%) e Mato Grosso do Sul (22,3%). Em termos de impacto no resultado global, os destaques foram São Paulo (16,5%), Minas Gerais (15%), Rio de Janeiro (11,3%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Paraná (15,6%).
A pesquisa do IBGE revela que as vendas do comércio varejista estadual cresceram 5,4% em abril e acumula alta de 8,1% no ano. As maiores altas em volume de vendas foram no Rio Grande do Norte (19,5%), Maranhão (15,1%), Amapá (14,2%), Goiás (11,4%), Mato Grosso (13,5% e Mato Grosso do Sul (13,2%). Os destaques em participação na composição da taxa do comércio varejista, foram São Paulo (10,4%), Rio de Janeiro (6,5%), Rio Grande do Sul (8,7%), Minas Gerais (7,3%) e Bahia (8,5%).
Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o setor da informática está em forte ascensão com alta de 48,6% e superou o setor automotivo, tradicional líder no mercado varejista estadual que apresentou em abril elevação de 34,7%.
?O IBGE recentemente também mostrou que a produção industrial paranaense teve neste quadrimestre sua maior alta desde 2004 (10,1%). A alta produção de produtos tecnólogicos está refletida no comércio estadual, onde o paranaense tem acesso a produtos com alto valor agregado?, explica.
Setores
Além de computadores e automóveis, outros setores puxaram a alta no comércio: vestuário, tecidos e calçados (15,8%), materiais de construção (15,7%), móveis e eletrodomésticos (14,1%), produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (10,5%), artigos de uso pessoal e doméstico (3,2%), hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos (2,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%).
Apenas o setor de combustíveis e lubrificantes teve queda (-3,1%).
Já a receita nominal de vendas no comércio varejista subiu 10,1% em abril no Paraná, na comparação com o mesmo mês de 2007.
No Brasil a taxa foi de 13,8%. Na série de 12 meses, o Paraná teve crescimento de 10,2%, enquanto a média nacional ficou em 13,9%. Na variação do volume de vendas com ajuste sazonal, o Paraná teve alta de 0,2% e a taxa Brasil ficou em 0,6%.
