Sete dos dez setores abrangidos pela pesquisa mensal nacional de comércio do IBGE tiveram expansão de vendas no mês de março em relação a fevereiro: tecidos, vestuário e calçados (6,1%); hipermercados, supermercados,alimentos, bebidas e fumo (3,3%); combustíveis e lubrificantes (1,7%); móveis e eletrodomésticos (1,6%); artigos farmacêuticos, médicos e de perfumarias e cosméticos (1,4%); material de construção (1,2%); veículos, motos, partes e peças (0,2%).
As atividades que registraram queda foram as de livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%) e equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-5,6%).
Em relação a março de 2007, todas as atividades do varejo tiveram elevação de vendas. Hipermercados, supermercados alimentos, bebidas e fumo tiveram aumento de 9,7%; móveis e eletrodomésticos, de 14,3%; outros artigos de uso pessoal e doméstico mostraram expansão de vendas de 23,7%; tecidos, vestuário e calçados, de 11,9% e combustíveis e lubrificantes, de 5,5%.
As vendas de artigos farmacêuticos, médicos e de perfumarias e cosméticos cresceram 9,6%; equipamentos e material de escritório, informática e comunicação ampliaram suas vendas em 24,8% e o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, de 7,1%.
Trimestre
As vendas no varejo brasileiro cresceram 12% no primeiro trimestre deste ano, na comparação ao mesmo período de 2007, de acordo com dados divulgados hoje pelo IBGE. Em março, as vendas no varejo aumentaram 1,8% em relação a fevereiro e 11,4% sobre março do ano passado. No período acumulado de 12 meses até março as vendas do comércio registraram elevação de 10,2% no País.
Varejo ampliado
O IBGE divulgou aumento de 1,9% em março, ante fevereiro, nas vendas do que chama de "comércio varejista ampliado", que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção. Na comparação com março do ano passado, essas vendas cresceram 16 1%.
No primeiro trimestre deste ano, o comércio varejista ampliado mostrou alta de 19% e no acumulado de 12 meses até março, de 16 9%. O coordenador de serviços e comércio do IBGE, Nilo Lopes de Macedo, explicou que os dois setores adicionais nesse conceito de vendas incluem uma parte de atacado, ao contrário dos demais, que se caracterizam como típicos de consumo das famílias.
