As vendas de veículos novos no Paraná devem superar a previsão inicial de 6% de aumento em 2011, informa o diretor-geral recém-empossado da Fenabrave-PR (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Regional Paraná), Helmuth Altheim.
De janeiro a novembro, já foram comercializadas 339.943 unidades, o que representa um acréscimo de 6,68% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Fenabrave-PR, a projeção é fechar o ano com a comercialização de aproximadamente 377 mil unidades – contra 356.323 em 2010.
No acumulado do ano (até novembro), os segmentos com maior crescimento percentual no Estado foram: ônibus (41,23% – de 1.414 para 1.997 unidades), comerciais leves (20,56% – de 45.688 para 55.081), caminhões (15,09% – de 13.281 para 15.285) e automóveis (4,71% – de 173.952 para 182.153). A única queda foi registrada na venda de motos (-0,78%, de 71.882 para 71.321).
“A expectativa para 2012 é de que as vendas sejam também 6% maiores que 2011”, aponta Altheim. Ele comenta que os veículos nacionais devem ser os mais procurados a partir de janeiro, em função do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os modelos importados.
Além disso, o diretor da Fenabrave-PR cita que o governo está criando novos mecanismos para facilitar o crédito ao consumido, “o que poderá refletir num aquecimento do consumo a partir do início do ano”. Mas ele ressalta que os primeiros meses do ano não são, tradicionalmente, bons períodos de vendas para o setor, devido aos gastos com IPTU, IPVA, renovação de seguro e matrículas escolares, entre outros.
O mercado de veículos usados também está aquecido no Paraná. De acordo com os dados da Fenabrave-PR, foram comercializadas 1.101.382 unidades de janeiro a novembro deste ano, um incremento de 6,83% em relação às 1.030.944 unidades vendidas em igual período de 2010.
Setor
O Paraná possui 670 concessionárias de veículos, entre matrizes e filiais dos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, máquinas agrícolas e implementos rodoviários. O segmento de distribuição gera 30 mil empregos no Estado, que responde por 8% do total nacional das vendas.
