A informação de que 2007 foi o melhor ano para o segmento da distribuição de veículos já é de conhecimento de todos. Entretando, a continuidade do sucesso do segmento ainda é uma incógnita, já que em 2008 ocorrerão eleições e, por isso, a estabilidade econômica e a confiança do consumidor podem ser abaladas, além das conseqüências do fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira). É o que afirma o diretor-geral da Fenabrave-PR (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores ? Seccional Paraná), Luís Antonio Sebben, que está a frente também da atual gestão do Sincodiv-PR, entidade responsável pela representação patronal da categoria.
Enquanto isso há muito que comemorar, já que todas as previsões para 2007 foram superadas no Brasil e no Paraná. O índice previsto para o Estado, que era de 12% em meados de janeiro de 2007, chegou a 29,79% até o final de dezembro. Segundo a entidade, as vendas de veículos no varejo em todo o Estado chegaram a 339.141 unidades em 2007, e em 2006 foram comercializados 261.290 veículos. A média de comercialização mensal foi de 28,26 mil unidades no Estado.
O mês de dezembro superou novembro em 5,12%, e 23,76% mais que em dezembro de 2006. O segmento que apresentou maior crescimento no ano foi o de comerciais leves, com o índice de 40,64%. Em seguida, foram os caminhões, com 39,21%; implementos rodoviários (36,33%); automóveis (30,23%); e motocicletas (25,74%). O segmento de ônibus teve queda de 9,44% em relação ao fechamento de 2006.
Até o final de novembro de 2007, a frota paranaense era de 3,96 milhões de veículos, considerando todos os segmentos automotivos. Na capital, esse número chega a 1,03 milhão. A segunda maior frota do Estado é a da cidade de Londrina, com 232.960 veículos. Já a terceira está localizada em Maringá, com 184.027 veículos, de acordo com dados do Detran-PR.