As vendas de veículos novos devem ter queda de 7,5% em 2016 ante 2015, prevê a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), após divulgação de números de 2015. Seria a quarta retração seguida do mercado automotivo, que teve recuo de 26,6% em 2015, com um volume de 2,568 milhões de unidades. A projeção é mais pessimista que a da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que estima um recuo de 5,8%.

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Para os automóveis e comerciais leves, a Anfavea espera declínio de 7,3% no número de unidades comercializadas. Em relação aos veículos pesados, que consideram caminhões e ônibus, a retração prevista é de 13,9%.

Já a produção de veículos deve ter uma leve alta em 2016, de 0,5% sobre 2015. Para os automóveis e comerciais leves, a estimativa é de recuo de 0,1%. Para os pesados, há uma previsão de crescimento de 12,8%. As exportações de unidades de todos os segmentos devem crescer 8,2% em 2016 sobre 2015, com crescimento de 7,6% em valores.

No caso das máquinas agrícolas, as vendas internas devem ter alta de 2,0%. As exportações em unidades devem crescer 7,0% e a produção deve apresentar expansão de 2,5%.

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Emprego

Com a forte queda na produção em 2015, a indústria automobilística eliminou 14.732 postos de trabalho no ano, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Após as demissões, as montadoras encerraram o ano com 129.776 empregados, contra 144.508 no fim de 2014. Apenas no mês de dezembro de 2015 foram fechadas 1.361 vagas.

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As demissões ocorrem mesmo após várias montadoras terem aderido ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução das jornadas de trabalho em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível. Metade da perda salarial, contudo, é compensada pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).