As vendas de imóveis residenciais novos nos Estados Unidos caíram 2,3% em agosto, informou hoje o Departamento de Comércio do país. O resultado representa a quarta queda seguida do dado anualizado, enquanto o setor imobiliário continua a afetar negativamente a economia dos EUA. O estoque de moradias caiu para os piores níveis desde o início dos registros, em 1963.

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A queda foi superior à prevista pelos economistas, de -1,0%. Em agosto, houve 295 mil vendas. O dado de julho foi revisto um pouco para cima, de 298 mil para 302 mil vendas. Comparado com um ano antes, o número de agosto representa uma alta de 6,1%.

A venda de imóveis residenciais novos representa um quarto do pico ocorrido antes de a bolha no setor começar a desinflar, há cerca de cinco anos. As vendas no setor estão bem abaixo dos níveis considerados saudáveis, de cerca de 750 mil ao ano.

A mediana dos preços em agosto por uma nova moradia foi de US$ 209.100, uma queda de 7,7% em comparação com um ano antes. Em julho, esse valor havia ficado em US$ 222,0 mil.

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Com as construtoras mantendo as construções de novas moradias no mínimo, o número de novas residências à venda no final de agosto era de 162 mil, o nível mais baixo desde que esses dados começaram a ser compilados, em 1963. No atual ritmo, levaria 6,6 meses para essas casas serem vendidas, enquanto em julho esse estoque precisaria de 6,5 meses para ser comercializado.

O Departamento de Comércio informou que as vendas de novas residências caíram em três das quatro regiões dos EUA. As vendas caíram 13,6% no Nordeste, 6,3% no Oeste e 2,4% no Sul. Já no Meio-Oeste, elas subiram 8,2%. As informações são da Dow Jones.

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