Vendas crescem em agosto e apontam recuperação

As vendas do comércio varejista de Curitiba e Região Metropolitana, no mês de julho, apresentaram crescimento de 3,71%, na comparação com o mês anterior, com destaque para os ramos de “livrarias e papelarias” (estimulada pelo início do segundo semestre letivo), “óticas” e “lojas de departamentos”. Na comparação com julho do ano passado o crescimento foi de 3,68%. As vendas acumuladas (janeiro a julho) cresceram 2,90%, com destaque para “lojas de departamentos” e “concessionárias de veículos”.

No interior do Estado a situação se repete. O comércio varejista de Maringá apresentou resultado positivo de 8,63% na comparação de julho com junho, com destaque para os ramos de “óticas” e “concessionárias de veículos”. Em Londrina, segundo a pesquisa, no mês de julho, as vendas do comércio cresceram 0,83% na comparação com junho, incentivadas pelos ramos de “móveis, decorações e utilidades domésticas” e “livrarias e papelarias” sendo este incentivado pelo início do segundo semestre letivo.

O nível de emprego no setor também cresceu em julho. Em Curitiba e Região Metropolitana o percentual foi de 0,98% na comparação com junho. A folha de pagamentos cresceu 3,79%. Em Londrina houve queda, de 0,92% no nível de emprego e alta de 1,50% na folha de pagamentos. Em Maringá, o emprego cresceu 0,64% e a folha de pagamentos 1,89% no mês de julho, comparado ao mês anterior.

“Estamos verificando uma recuperação do desempenho das vendas no comércio varejista nas regiões pesquisadas pela Federação do Comércio do Paraná, e acreditamos que isso esteja ocorrendo em outras regiões com maiores ou menores percentuais”, diz o presidente da entidade, Darci Piana. A tendência, a partir de agora e até o final do ano, é a manutenção dos índices positivos. “O final de ano sempre teve um desempenho melhor em relação ao primeiro semestre”, acentua o presidente.

Fatores

Há fatores que estimulam o empresariado a acreditar que a situação ficará ainda melhor nos próximos meses. Entre eles o emprego temporário, o pagamento do 13.º salário, devolução pela receita federal do imposto retido na fonte, e o aquecimento da economia em razão das eleições municipais.

No interior do Estado, fatores fundamentais para o crescimento das vendas são a continuidade dos efeitos positivos sobre o comércio emanados do agronegócio e da agro-industrialização, caso de Londrina e Maringá.

Os números de julho sinalizam a disposição do consumidor em assumir compromissos financeiros para o futuro, em função de financiamentos associados às vendas de produtos de alto valor agregado, o que pode ser visto, no mínimo, como um demonstrativo de confiança a médio prazo. Um desempenho como este, na medida em que perdure nos demais meses do ano, possui todas as características para funcionar como elemento indutor a gerar reflexos positivos sobre outros segmentos da economia.

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