O Paraná registrou a venda de 28.767 veículos em janeiro passado, crescimento de 25,62% na comparação com janeiro de 2007. Isso representou a venda de cerca de 6 mil veículos a mais no início deste ano, informa a Fenabrave/PR (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Mesmo assim, o número é 11,64% inferior ao total vendido em dezembro passado, quando foram comercializadas 32.557 unidades.
Ainda na comparação com janeiro de 2007, com exceção dos ônibus, todos os segmentos da rede apresentaram crescimento no Estado, em janeiro, e o grande responsável pelo aumento foi o setor de implementos rodoviários, que alcançou 61,74% de crescimento em vendas, demonstrando grande desempenho em 2007. No mês passado foram vendidos 854 implementos contra 528 em janeiro de 2007.
O segundo grande destaque ficou para os comerciais leves, cujas vendas cresceram 40,82%, passando de 1.857 unidades vendidas em janeiro de 2007 para 2.615 vendidos no mês passado. Já os automóveis que detiveram o 3.º lugar no ranking dos mais vendidos, cresceram 29,54%, passando de 11.158 unidades para 14.454. O setor dos caminhões apresentou alta de 18,18%, passando de 594 para 702 unidades; e as motos chegaram a 10.104 unidades vendidas no mês passado, o equivalente a 15,82% mais que o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 8.724 unidades.
Já em relação a dezembro do ano passado, todos os segmentos tiveram queda em janeiro de 2008, conforme segue: automóveis (-12,81%); comerciais leves (-19,64%); caminhões (-14,39%); ônibus (-74,50%); motos (-7,23%) e implementos rodoviários (-1,27%).
De acordo com Luís Antônio Sebben, diretor-geral Regional da Fenabrave-PR, os bons resultados de janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado são conseqüência do aquecimento na economia, mas principalmente da redução nas taxas de juros e aumento dos prazos para financiamentos. ?Já a queda de janeiro perante dezembro é esperada, pois o mês é tradicionalmente o mais fraco em vendas de todo o ano. O consumidor não investe nesse período devido ao acúmulo de tributos a serem pagos, tais como IPVA, IPTU, materiais escolares, entre outros. Mesmo assim não deverá afetar o desempenho positivo do setor em 2008, que deve crescer em torno de 13% no Estado?, afirma do diretor.
