As vendas das montadoras nos Estados Unidos continuaram caindo em março. No entanto, as cinco maiores companhias do setor nos EUA informaram que a queda em relação a março de 2008 foi menor do que a de fevereiro, em comparação com fevereiro do ano passado. A General Motors teve redução de 44,7% nas vendas totais, enquanto a Chrysler e a japonesa Toyota tiveram declínio de 39%. A Ford Motor registrou queda de 40,9%.
As vendas totais da General Motors caíram para 156.380 veículos em março, em comparação com 282.732 unidades no mesmo mês do ano passado. O número de carros vendidos diminuiu 41,3%, para 68.877 unidades, enquanto o de caminhões recuou 47,1%, para 87.503 unidades.
As vendas da Ford recuaram para 131.465 veículos, ante 222.337 unidades vendidas no mesmo mês do ano passado. O número considera as vendas das marcas Ford, Lincoln, Mercury e Volvo. A empresa divulgou, por outro lado, que as vendas cresceram 32,2% na comparação com fevereiro (quando 99.400 veículos foram vendidos).
O total de carros e caminhões leves vendidos pela Toyota em março recuou para 132.802 unidades, de 217.730 no mesmo mês do ano passado. As vendas de carros foram 38% mais baixas, enquanto as de caminhões diminuíram 41%.
A Chrysler informou que vendeu 101.001 veículos e caminhões, em comparação com 166.386 unidades vendidas em março de 2008. O resultado ultrapassou as 100 mil unidades pela primeira vez desde setembro do ano passado.
A Honda, por sua vez, teve queda de 36% nas vendas do mês, para 88.379 veículos. As vendas de carros da companhia diminuíram 34% e as de caminhões declinaram 40%.
“O mercado está começando a dar pequenos sinais de vida, que precisam ser fomentados”, disse o presidente da Chrysler, Jim Press. O vice-presidente da GM para vendas na América do Norte, Mark LaNeve, destacou os planos de incentivo que estão sendo oferecidos pelas empresas. “Nós tivemos um fechamento forte no fim do mês, conforme os consumidores respondem aos incentivos, às declarações do presidente Barack Obama e ao apoio do governo”, declarou o executivo. As informações são da Dow Jones.