O setor automotivo ainda não foi prejudicado pelo fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) menor do carro zero – que vigorou de agosto de 2003 a fevereiro de 2004. Prova disso é o ritmo de emplacamento de veículos, que reflete o volume de vendas para o mercado interno. Números parciais do mercado mostram que foram licenciados 54.647 automóveis e comerciais leves (até anteontem), um aumento de 19% em relação aos primeiros 11 dias de fevereiro.

Os desempenho total do mês de março – incluindo o licenciamento de caminhões e ônibus – será divulgado em abril pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O resultado preliminar mostra que nestes primeiros 11 dias de março foram licenciados 4.968 veículos por dia – maior que as 4.000 unidades diárias registradas nos meses de janeiro e fevereiro.

Com esta média diária, março volta a ter a mesma média diária de vendas de 2003, quando o setor automotivo foi beneficiado pela redução da alíquota do IPI.

O resultado positivo deste começo de mês pode ser explicado por fatores sazonais: o primeiro bimestre é tradicionalmente fraco para o setor automotivo e o Carnaval caiu em fevereiro, o que reduziu o número de dias úteis para a venda de veículos.

Empate técnico

A Fiat foi a montadora que mais vendeu automóveis e comerciais leves no mercado interno, com 12.811 unidades. O segundo lugar é da Volkswagen, com 12.624 veículos.

Em seguida, no terceiro lugar, aparece a General Motors, com 12.596 automóveis e comerciais leves.

No entanto, os analistas do setor disseram que é muito cedo para saber quem fechará o mês de março na liderança do mercado brasileiro de veículos.

Além disso, a diferença é tão pequena – de 200 unidades, em média -, que muitos analistas consideram que existe um empate técnico na liderança do setor entre as três maiores montadoras.

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