Varejo e bancos iniciam corte de juros

Assim como o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, o varejo começa a dar sinais da intenção de cortar os juros do crediário para a pessoa física. Esse é o caso da rede Casas Bahia, que reduziu a taxa de juros do crediário para 2,99% ao mês. A nova taxa vale apenas para determinadas linhas de produtos, como refrigeradoras e máquinas de lavar roupa.

Vendedores da rede disseram que antes a taxa mensal do crediário desses produtos era de 4,7%. O prazo de pagamento é de até 18 meses. Em outras linhas, os juros são de 3,5% ao mês.

Outras redes, entretanto, ainda estão analisando a possibilidade de corte de juros. O Magazine Luiza, por exemplo, só tomará uma decisão a respeito na próxima semana, quando os principais executivos retornarem ao trabalho.

Os bancos federais foram os primeiros a seguir o Copom, que na quarta-feira fez um corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, que passou de 18% para 17,25% ao ano. No Banco do Brasil, as taxas mínimas do cheque especial e cartão de crédito caíram para 2,6% ao mês; e as máximas para 7,99% ao mês.

A Caixa Econômica Federal, por sua vez, anunciou cortes nas taxas de juros de várias linhas de crédito para a pessoa jurídica. No desconto de cheques, a taxa mínima mensal caiu de 3,25% para 3,13%; e a mínima de 1,97% para 1,85%. A taxa mínima do desconto de duplicatas recuou de 1,97% para 1,85% ao mês; e a máxima passou de 3,48% para 3,37% ao mês.

Apesar do movimento de redução dos juros para a pessoa física iniciado pelo varejo e bancos federais, o setor produtivo considerou tímida a decisão do Copom e insuficiente para promover o aquecimento da economia.

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