O comércio varejista do Paraná apresentou a maior queda no volume de vendas em abril, comparado a abril do ano passado: -5,49%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada ontem pelo IBGE. O índice nacional foi negativo em 1,92%.
Com este resultado, o comércio paranaense recuou 2,52% no primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2001, enquanto o desempenho nacional registrou redução de 1,06% no mesmo período. O comércio do Paraná só supera o brasileiro na análise dos últimos doze meses: -1,42% contra -1,70%.
A receita nominal de vendas foi positiva. No entanto, o Paraná ficou bem abaixo da média nacional na comparação de abril 02/01 (0,95% ante 4,03%) e no primeiro quadrimestre 02/01 (2,59% ante 4,82%). No acumulado dos últimos doze meses, o faturamento do varejo paranaense foi melhor que o nacional (5,42% contra 4,45%).
Em abril, o principal responsável pelo desempenho negativo do volume de vendas do varejo nacional foi o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 6,29% sobre abril de 2001. As demais atividades que compõem o resultado global do varejo apresentaram as seguintes taxas mensais de variação: 8,54% em Móveis e eletrodomésticos; 4,61% para Combustíveis e lubrificantes; -1,21% em Tecidos, vestuário e calçados; e -0,31% para Demais artigos de uso pessoal e doméstico. O segmento de Veículos, motos, partes e peças também teve variação negativa no volume de vendas em relação a abril de 2001 (-12,15%).
Estados
Os números regionalizados do varejo nacional mostram queda no volume de vendas em 14 das 27 Unidades da Federação do país na relação abril 02/abril 01. As maiores quedas foram no Paraná (-5,49%), Roraima (-5,17%), Goiás (-4,91%), Santa Catarina (-4,82%) e Rio Grande do Sul (-4,81%). Os dois estados de maior participação no setor varejista brasileiro também tiveram resultados mensais negativos: São Paulo caiu 2,66% e Rio de Janeiro, com taxa de -0,50%. Em relação aos estados que tiveram crescimento no volume de vendas em abril, os destaques foram Piauí (22,62%), Amapá (21,57%), Maranhão (15,28%) e Tocantins (12,76%). (OP)