A Vale divulgou no início da tarde desta terça-feira, 29, um vídeo no qual o consultor geral e diretor jurídico da empresa, Alexandre D’Ambrosio, comenta algumas medidas tomadas no âmbito do acidente em Brumadinho (MG), onde na última sexta-feira uma barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu.

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“Uma das primeiras providências que tomei após o rompimento foi o envio de comunicação a todos os empregados no Brasil determinando que sejam preservados todo os e-mails, documentos e arquivos de qualquer espécie”, afirmou o diretor.

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Em nota à imprensa, a Vale informa que a equipe jurídica iniciou na segunda-feira, 28, em Brumadinho a primeira fase de uma sindicância interna para apurar as causas do acidente, e que os resultados preliminares “foram compartilhados hoje com as autoridades federais e estaduais que estão acompanhando o caso.”

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D’Ambrosio reitera que “a Vale é a maior interessada no esclarecimento das causas do rompimento da barragem”. Ele conta que antes mesmo da expedição de mandados judiciais, esteve pessoalmente em reunião com os Ministérios Públicos Federal e Estadual em Minas Gerais para reafirmar o compromisso com a apuração dos fatos. Ainda conforme o relato do diretor jurídico, durante a busca e apreensão de documentos hoje na mina de Águas Claras, “a autoridade policial solicitou que a empresa permitisse a extensão da diligência à outra mina, a de Mutuca”, e que a empresa prontamente concordou, “embora o pedido nem constasse da ordem judicial”.

Ao final, diz que a prioridade pessoal, assim como dos demais integrantes da diretoria da Vale, “é fazer tudo o que for possível para atenuar o sofrimento das vítimas e de seus familiares”.

A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou os números de vítimas do desastre de Brumadinho, há pouco. Até o momento são 65 mortes confirmadas, 288 pessoas desaparecidas e 390 pessoas localizadas.