Vagas para auxiliar de produção na Agência do Trabalhador

Até ontem, pelo menos 200 vagas para o cargo de auxiliar de linha de produção estavam disponíveis na Agência do Trabalhador de Curitiba. De acordo com o gerente da agência, Rafael Santos, a procura de empresas por esses profissionais tem aumentado nos últimos meses.

Na última semana, apenas uma empresa abriu cerca de 500 vagas para o cargo. O aumento da procura por trabalhadores de produção pode ser reflexo da recuperação da economia após a crise na economia internacional, que atingiu a produção industrial do Estado.

Segundo Santos, o número de vagas abertas em agosto mais do que dobrou, em relação ao mês anterior. Ele conta que, em agosto, foram disponibilizadas cerca de 1000 vagas, enquanto que em julho foram abertas 407 vagas.

Das 630 vagas abertas na última semana, 130 se destinavam para a produção e teste de placas e componentes eletrônicos. As demais vagas são para trabalhar com alimentação da linha de produção e montagem de equipamentos. Parte destas vagas ainda não foram preenchidas.

Os salários iniciais variam de R$ 550 a R$ 850, para um expediente médio de 8 horas diárias. Além do salário, a maior parte dos empregadores também oferecem benefícios como vale transporte, alimentação por conta de empresa. O expediente também pode variar sobre os turnos manhã, tarde e noite.

Segundo Santos, a maioria pede experiência de seis meses que, no entanto, não precisa ser específica para uma determinada linha de produção. “Uma empresa que precisa de um profissional para atuar na produção de fraldas descartáveis, por exemplo, exige apenas seis meses de experiência, que não precisa ser necessariamente neste setor”, afirma. Além da experiência, é preciso que os interessados tenham concluído o ensino médio.

Rotatividade

Além do aumento da produção devido à recuperação da indústria, a procura por auxiliares de produção também visa suprir a alta rotatividade do cargo. Segundo a analista de Recursos Humanos do Moinho Carlos Guth, Simone Souza, a maior dificuldade na contratação se refere ao comprometimento dos funcionários.

“Como temos uma rotatividade grande, procuramos priorizar pessoas com mais de 30 anos. Como o trabalho é basicamente braçal, as pessoas acham oportunidades que pagam R$ 10 a mais de não ficam na empresa”, afirma.

Simone conta que para tentar manter os trabalhadores, além de um salário mais atrativo, a empresa tem oferecido benefícios que vão desde o vale transporte aos planos de saúde e odontológico, além de refeição no local.

Os interessados devem comparecer na Agência do Trabalhador munidos de carteira de trabalho, documento de identidade e comprovante de residência. A agência fica na rua Pedro Ivo, 744, Centro.

Informações para esta coluna podem ser enviadas para economia@oestadodoparana.com.br

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