A Secretaria da Agricultura está mobilizada para a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa deste ano, que vai de 1.º a 20 de novembro. O lançamento oficial será feito na próxima sexta-feira (29), pelo governador em exercício Orlando Pessuti numa propriedade rural de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo o diretor da Defesa Sanitária Animal, Alvarez Cherubini, todo o rebanho de bovinos e bubalinos deve ser vacinado, inclusive recém-nascidos e fêmeas prenhes. A febre aftosa representa um dos maiores males para a pecuária. Além dos prejuízos imediatos, como a morte do rebanho, tem ainda como conseqüência a paralisação das vendas para os mercados interno e externo. “Se apenas um animal for contaminado ele prejudicará todos os produtores, e a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção é a vacinação”, explicou Alvarez.
A doença é altamente contagiosa, sendo transmitida pela saliva, leite, urina, fezes do animal contaminado, pelo ar, pela água e por qualquer material, até mesmo roupas, sapatos e rodas de veículos que tenham contato com o animal doente.
A vacinação e a comprovação são obrigatórias, estando previstas em legislação estadual. A multa é de R$ 68,78, por cabeça de animal não vacinado, sejam bovinos ou bubalinos. A dose da vacina varia entre R$ 0,90 e R$ 1,20, dependendo da região. O Paraná está há nove anos sem ocorrência da febre aftosa. A última registrada foi em maio de 1995.
Balanço
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2004, realizada entre 1.º a 30 de maio, atingiu 98,40% do rebanho paranaense. Dos 10.393.122 bovídeos do Estado, 10.226.866 foram imunizados, segundo levantamento da DDSA Divisão de Defesa e Sanidade Agropecuária, da Secretaria da Agricultura. O percentual é praticamente o mesmo da campanha realizada em novembro do ano passado. O número de propriedades com bovídeos é de 215.945. Destas, 205.771 vacinaram seus rebanhos.
