O curso de MBA Previdência Complementar Fechada teve seu terceiro módulo nesta última semana. A etapa contou com a apresentação da advogada Lygia Avena, gerente jurídica da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social-VALIA e coordenadora da Comissão Técnica de Assuntos Jurídicos da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). O MBA, até então inédito no Brasil, é promovido pela Associação dos Fundos de Pensão do Paraná (Previpar) em parceria com a Universidade Positivo.
“Estamos trazendo os profissionais mais gabaritados do mercado para este curso, pois o aprimoramento dos técnicos, dirigentes e conselheiros é primordial para o enfrentamento dos grandes desafios que o setor tem pela frente”, afirmou José Luiz Costa Taborda Rauen, presidente da Previpar.
Evolução Previdenciária – Em sua aula, Lygia abordou a evolução constitucional do setor e as tendências do cenário previdenciário no Brasil. “Temos uma legislação bastante desenvolvida, no que tange a nossa seguridade, com rígidas regras e princípios prudenciais de investimentos”, explicou a especialista.
“A previdência complementar brasileira está madura o suficiente para exportar experiências”, destacou Lygia. Para ela, a tendência é que novos planos e produtos apareçam. “Sem dúvidas, a Previdência Complementar é uma das alternativas seguras e importantes para a questão previdenciária brasileira”, ponderou.
Panorama Internacional – Outra aula deste módulo foi ministrada por Flávia Pereira da Silva, professora e jornalista especialista em Engenharia da Gestão da Previdência Complementar, atualmente assessora de imprensa do IRB-Brasil Re, e que já ocupou a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, da extinta Secretaria de Previdência Complementar – atual Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Flávia falou sobre os sistemas mais desenvolvidos de previdência complementar no mundo, em principal dos sistemas sueco, holandês, japonês, inglês e suíço. “O que se vê hoje, em vários países, são aposentadorias mais tardias e o estímulo da permanência das pessoas no ercado de trabalho”, disse.