A União Europeia decidiu nesta segunda-feira ampliar as sanções contra empresas e indivíduos que supostamente foram responsáveis pela escalada das tensões na Ucrânia e também congelou os bens no bloco de duas empresas situadas na Crimeia e em Sebastopol.

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Os ministros das Relações Exteriores da UE, reunidos em Bruxelas, concordaram em alargar as medidas restritivas em resposta à situação na Ucrânia, adicionando mais 13 pessoas para lista de pessoas proibidas de viajar para o território da UE e que terão seus ativos congelados no bloco europeu, de acordo com um comunicado oficial.

Segundo o comunicado, o número de pessoas alvo de sanções pela UE agora chega a 61. O texto informa ainda as restrições às duas empresas na Crimeia e em Sebastopol.

A identificação das empresas e das pessoas deve ser reveladas nesta segunda-feira.

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Os dirigentes europeus até agora se abstiveram de impor sanções à economia em geral da Rússia, em parte devido à resistência de alguns Estados-membros que precisam de manter as relações comercial com o país governado por Vladimir Putin, em especial por causa da dependência do gás.

O secretário de estado de Relações Europeias da França, Harlem Desir, disse que sanções adicionais da UE podem ser impostas se “ações e provocações” dificultarem as eleições presidenciais na Ucrânia, marcadas para 25 de maio. Ele também informou que as pessoas que estão na lista de restrições anunciadas hoje incluem “ucranianos separatistas e autoridades russas”.

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No mês passado, os EUA impuseram sanções específicas a sete indivíduos russos com laços estreitos com o presidente Vladimir Putin e também impôs restrições contra 17 grandes empresas russas, inclusive contra a Rosneft, a maior produtora de petróleo do país. Fonte: Associated Press e Market News International.