A Comissão Europeia disse nesta sexta-feira que ainda está analisando a proposta do Chipre de estabelecer um “fundo de solidariedade” nacional como alternativa ao imposto sobre depósitos bancários exigido pela zona do euro, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), como condição para um empréstimo de 10 bilhões de euros.

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Um porta-voz da Comissão disse que o projeto do fundo, que ajudaria o governo do Chipre a usar fundos de pensão estatais para recapitalizar seus bancos, está sendo estudado.

A ideia enfrenta rígida oposição da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que argumentou que isso não levaria à redução do setor bancário do Chipre, que é mais de cinco vezes o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, também questionou a ideia, dizendo acreditar que não há muitas alternativas ao imposto sobre depósitos bancários.

O porta-voz afirmou que a Comissão apoia o plano do Chipre de introduzir controles de capital. Segundo ele, esse controle e uma legislação que dê ao governo o poder de gerenciar bancos falidos “são fundamentais na atual conjuntura”. Ele disse também que, apesar de controles de capital serem geralmente proibidos pelo tratado da União Europeia, os governos nacionais podem unilateralmente impor controles temporários se a estabilidade financeira ou a ordem pública forem ameaçadas.

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Os bancos do Chipre passaram a semana fechados e o governo quer garantir que não haja tensões quando eles reabrirem na terça-feira. As informações são da Market News International.