O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe um governo com déficit modesto e em um ambiente econômico saudável, mas enfrenta desafios fiscais que criar peso crescente sobre o perfil de crédito dos Estados Unidos (Aaa, perspectiva estável) à medida em que a década chega ao fim, afirmou a agência de classificação de risco Moody’s.

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“O crescimento robusto da arrecadação nos últimos oito anos ajudou a reduzir a proporção entre déficit fiscal e Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 9,8% para 3,2% em 2016. No entanto, sem mudanças nas políticas, a alta dos gastos com benefícios irá redundar em novo crescimento do déficit”, afirma em nota a agência de rating, que acrescentando que a relação entre a dívida federal e PIB dos EUA já é a maior entre todos os países com nota Aaa, cerca de 77% do PIB.

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O perfil de crédito dos EUA será significativamente influenciado pelas escolhas do novo governo em relação à política fiscal de médio prazo. Embora tenha anunciado uma série de iniciativas em áreas como comércio, tributação e infraestrutura, “elas não terão impacto sobre a alta dos gastos com benefícios sobre a saúde financeira do governo”, afirmou Sarah Carlson, vice-presidente sênior da Moody’s. “O gasto com benefícios é o componente mais influente do perfil de crédito norte-americano”. (Marcelo Osakabe)