O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira um decreto presidencial ordenando um corte severo da regulações federais, entregando assim uma nova promessa de campanha que tem o objetivo de impulsionar o crescimento econômico no país.

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O decreto impõe que duas regulações sejam eliminadas para cada nova regulação criada, segundo funcionários do governo. Eles afirmaram que esta será a maior mudança nesse sentido desde a presidência de Ronald Reagan. A ordem limita os custos de novas regulações pelo restante do próximo ano fiscal, que começa em outubro.

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“Nós não precisamos de 97 regras diferentes para cuidar de apenas um elemento”, afirmou Trump a um grupo de pequenos empresários nesta segunda-feira.

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No início da reunião, Trump comentou sobre sua percepção de que a economia pode acelerar ao cortar tarifas e eliminar mais de 75% da regulação federal existente.

“O sonho norte-americano está de volta”, disse.

O republicano afirmou que pessoas “realmente inteligentes” que investiram no mercado de ações após sua eleição “foram recompensados”, e previu que o mercado de ações “não vai cair”.

Trump delineou um grupo de áreas que devem sofrer mudanças na política econômica e regulatória. Ele mencionou, especificamente, alterações na lei Dodd-Frank, sobre o sistema financeiro, embora ele não tenha dito o que pretende mudar.

“A Dodd-Frank é um desastre”, disse. “Nós vamos fazer um grande número (de mudanças) na Dodd Frank.

Os comentários de Trump são os primeiros desde que ele baniu temporariamente a entrada de visitantes de sete países de maioria muçulmana no país, um movimento que atraiu forte repercussão negativa internacional. O presidente não se mostrou incomodado pela reação.

“Algum dia precisávamos fazer isso, então decidimos fazer isso”, disse.

Trump também defendeu o uso do “domínio iminente” – uma regra que permite a governos expropriarem terrenos e propriedades em benefício grandes projetos -, afirmando que empresas poderão utilizar esse recurso para a construção dos oleodutos revividos pelo governo. O assunto já atraiu críticas ao empresário no passado.

“Eles precisam do domínio iminente para fazer o oleoduto”, disse. “Mas se vamos utilizar nossos esses e outros poderes, quero que o oleoduto seja construído com aço norte-americano.” Fonte: Dow Jones Newswires.