A Semana Regional de Conciliação, promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), na semana de 22 a 26 de agosto, resultou em 1.030 acordos. Foram realizadas no período 2001 audiências de 1.º e 2.º graus, o que corresponde a um êxito de 51%. Em cinco dias, foram realizados acordos que somaram R$ 21.067.835,28.

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Somente em Curitiba, nos Juízos Auxiliares de Conciliação de 1.º e 2.º Graus (JACs 1 e 2), foram realizadas 331 audiências, distribuídas nas seis salas da Avenida Vicente Machado, número 400, no prédio anexo ao Fórum do Trabalho. Também foram realizadas audiências na 7.ª, 13.ª, 15.ª, 16.ª e 21.ª Varas de Curitiba. No JAC 1, o índice de conciliação foi de 70%, com 241 audiências encerradas e 170 acordos homologados. No Juízo de 2.º Grau (JAC 2), foram realizadas 90 audiências, com 45 acordos homologados.

No interior do Paraná, ocorreram audiências nas Varas do Trabalho das cidades de Apucarana, Bandeirantes, Campo Mourão, Cianorte, Cambé, Ivaiporã, Nova Esperança, Telêmaco Borba, Pato Branco, Palmas, Pinhais, 1.ª, 2.ª e 3.ª Varas de São José dos Pinhais, 3.ª Vara de Foz do Iguaçu, 2.ª Vara de Araucária, 1.ª e 2.ª Varas de Umuarama, 2.ª Vara de Maringá, 2.ª Vara de Londrina.

Sucesso

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Entre as audiências da Semana Regional de Conciliação está o maior acordo em termos financeiros já realizado pelos Juízos Auxiliares de Conciliação, em Curitiba: R$ 2,6 milhões. Conduzido pelo juiz Sandro Augusto de Souza,  o acordo foi resultante de dois processos que tramitavam no TRT-PR e no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ambos movidos por um trabalhador contra uma instituição bancária.

O processo se originou devido a uma doença laboral adquirida pelo empregado em seu período de trabalho, na área de sistema de informação. “O valor é o mais alto já conciliado em toda a história dos Juízos Auxiliares e esse é o nosso objetivo: efetivar um acordo e satisfazer as duas partes da melhor maneira”, ressaltou o juiz Sandro de Souza.

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O juiz também participou de um acordo pouco comum no Judiciário Trabalhista, envolvendo uma relação de trabalho entre dois irmãos. “A situação foi surpreendente e comoveu a todos. A própria advogada da parte resolveu diminuir os valores dos honorários. Era um acordo que envolvia dois irmãos, algo além da Justiça. Era uma família em jogo. Um abriu mão dos valores e o outro se propôs a pagar os honorários advocatícios do autor”, comentou o magistrado. “Nós temos uma relação amigável e esse problema ficou todo no passado”, disse o irmão que teve a dívida perdoada.