O grupo das instituições internacionais formado pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu, também conhecido como Troika, está estudando as consequências de permitir que o Chipre, financeiramente fragilizado, entre em falência, informou o jornal alemão Bild Zeitung em sua edição deste sábado.
O jornal não deixou claro onde obteve a informação, mas disse que o grupo estaria sendo orientado por Berlim. Os efeitos de sua falência seriam sentidos principalmente pela Grécia, diz o jornal. O Bild reportou que sem a assistência internacional, os bancos do Chipre quebrariam. Tais instituições têm agências na Grécia e detêm mais de 10% dos depósitos gregos, de acordo com o jornal.
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, disse neste sábado em Moscou que não havia o que comentar sobre as negociações de ajuda financeira ao Chipre.
O Chipre necessita ajuda financeira internacional, em consequência do suporte que prestou ao sistema financeiro do país, que ficou instável por conta de investimentos feitos em bônus do governo da Grécia. Alguns políticos alemães relutam em concordar com um empréstimo ao Chipre, onde recorrentemente ocorre lavagem de dinheiro. As informações são da Dow Jones.