Trocas movimentam o comércio na capital

Depois da folga do dia 25, o trabalho recomeçou a todo vapor no comércio ontem. Logo cedo, o centro de Curitiba já estava lotado de consumidores que precisavam trocar os presentes que ganharam no Natal. E os lojistas aproveitaram para vender mais um pouquinho. Apesar de os comerciantes não serem obrigados a trocar quando não há defeitos, todas as lojas estavam oferecendo esta opção aos clientes.

Muitos consumidores estavam ansiosos para trocar seus presentes. ?A gente ganha e quer usar logo?, contou a gerente de loja Tatiane Lemes, que olhava outros modelos na vitrine enquanto esperava a vendedora trazer outro número do mesmo sapato que ganhou da irmã. ?Quando a loja abriu, às 9h, já tinha cliente esperando para trocar produtos. O primeiro atendimento foi uma troca?, contou a vendedora de uma loja de sapatos na Rua XV de Novembro, Flaviana Neves de Oliveira.

Segundo Flaviana, a maioria dos clientes da manhã foi trocar produtos. No entanto, ressaltou que boa parte das trocas torna-se vendas de outros produtos ou o consumidor escolhe um modelo mais caro. A gerente de uma loja de roupas também no centro, Kátia Freitas, concorda com Flaviana. ?Existia um mito entre os vendedores que o período de trocas é ruim porque se trabalha sem vender. Agora eles estão preparados para fazer um trabalho de venda e assim conseguem enxergar o potencial desta época?, afirmou.

A estagiária Tainá Lisboa é um exemplo de consumidor que aproveita as trocas para fazer novas compras. ?Eu vim até o centro para trocar um sapato e estou aproveitando para olhar outras coisas?, contou. A estagiária estava procurando produtos para ela e também para presentear. ?Deixei para comprar alguns presentes agora, que é mais tranqüilo?, contou.

Orientações

Segundo o chefe de atendimento do Procon Curitiba, Márcio Itiberê, normalmente 20% dos pedidos de orientação dos consumidores referem-se a trocas. ?E nesta época do ano aumenta o número de ligações?, contou. Itiberê explicou que as lojas não são obrigadas a trocar produtos que não estão com defeitos, mas a maioria se dispõe a fazer isso. ?Geralmente é um acordo entre o lojista e o consumidor na hora da compra. Ou está especificado na etiqueta?, informou.

Em relação aos produtos com defeito, as lojas têm 30 dias para trocar, consertar ou devolver o dinheiro. Mas Itiberê recomenda que os consumidores não esperem muito e procurem realizar as trocas ainda este ano. Quando a aquisição foi feita pela internet ou telefone é preciso entrar em contato com o fornecedor para verificar as alternativas. Nesses casos o consumidor pode solicitar o cancelamento da compra até sete dias depois após a contratação ou sete dias após receber o produto. A desistência precisa ser por escrito e protocolada.

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