Desde a sua criação, em 1994, o Banco Central já retirou de circulação 470 mil moedas falsas de R$ 1. Esse derrame de dinheiro falso fez com o BC resolvesse modificar o material empregado na confecção das moedas, e retirar do mercado as que foram cunhadas em aço inoxidável. O prazo para a troca, em todas as agência bancárias, vai até segunda-feira.
Quatro anos depois da criação da moeda de aço inoxidável, o BC produziu novas moedas de R$ 1, fabricadas com alpaca e uma mistura de cobre e níquel. Mas as falsificações continuaram, e o novo modelo ganhou agora uma circunferência de cobre. Esse modelo bimetálico, segundo afirma o gerente técnico do Meio Circulante do Banco Central do Paraná, Hélio Miguel Silveira, é mais leve, mais barato para confeccionar e difícil de falsificar.
A campanha de recolhimento das moedas de aço inoxidável começou em setembro de 2003. Até agora, o BC recolheu perto da metade do total de 214 milhões de moedas que estavam em circulação no País. A partir de terça-feira, o comércio não terá mais obrigação de aceitar as moedas antigas como meio de pagamento. Quem ainda tiver o dinheiro poderá trocá-lo diretamente no Banco Central ou em uma das 146 agências do Banco do Brasil credenciadas. Essa é a primeira vez na história do País que o BC recolhe moedas sem que seja em função de processo inflacionário. (Rosângela Oliveira)
Serviço – O Banco Central em Curitiba fica na Rua Cândido Lopes, 35, no Centro. A lista completa das agências onde será possível fazer a troca a partir de terça-feira pode ser consultada na página eletrônica do BC (www.bcb.gov.br) ou ainda por meio da central de atendimento da instituição através do 0800-992345.
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