O presidente Jair Bolsonaro disse que o tratado de Itaipu “sempre trouxe algum problema no passado”. Em sua avaliação, porém, essas questões serão superadas pelos militares e pelas pessoas à frente do Brasil e do Paraguai. O tema deve ser tratado em reunião bilateral entre os dois países em Brasília, no dia 12 de março. “Tenho certeza de que essa questão aí, que sempre trouxe algum problema no passado, será superada por pessoas com essa formação e dessa natureza”, disse.

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Bolsonaro disse que trabalhou, como militar, na fronteira entre Brasil e Paraguai, assim como o novo diretor-geral de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, que serviu, por dois anos, como representante militar no Paraguai. Ele aproveitou para elogiar o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, por “sua formação de direita, homem cristão, conservador, que quer o bem do seu País”.

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Sobre o fato de o ex-ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun ter sido nomeado para o Conselho de Itaipu, em um dos últimos atos do governo do ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro pareceu não ter conhecimento da decisão. Ele respondeu: “O Marun foi… tá mantido? Tá mantido no Conselho. Foi indicação do presidente Temer e o nosso compromisso é daqui para frente”, disse.

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Bolsonaro disse que a reunião bilateral que teve com o presidente do Paraguai pouco antes da cerimônia de posse de Itaipu foi um “aquecimento” para a reunião que será realizada em Brasília em março. “O que está mais latente no momento é a questão das pontes. Vamos dar mais um passo na questão da tarifa, não há dúvida”, disse. Bolsonaro voltou a agradecer o Paraguai pelo envio de criminosos brasileiros que estavam no país e disse que Marito “inspira confiança”.

“Teremos no próximo mês reunião com presidente para tratar de dois assuntos: concretização das duas pontes, aprofundamento do acordo que temos no combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro, entre outros. Esse simbolismo é de extrema importância”, disse.