Os transportes voltaram a pressionar o orçamento das famílias em outubro, embora os aumentos de preços tenham sido mais modestos do que os registrados no mês anterior. Os custos aumentaram 0,92% em outubro, após um avanço de 1,69% em setembro, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo deu a maior contribuição positiva para o IPCA do último mês, 0,17 ponto porcentual.
Os combustíveis ficaram 2,44% mais caros, o equivalente a uma contribuição de 0,14 ponto porcentual para a inflação de outubro, aproximadamente um terço do IPCA, apesar de terem desacelerado em relação a setembro.
Todos os itens apresentaram aumentos mais contidos na passagem de setembro para outubro: etanol (de 5,42% para 4,07%), óleo diesel (de 6,91% para 2,45%), gasolina (de 3,94% para 2,18%) e gás veicular (de 0,85% para 0,06%).
A alta da gasolina fez o item ter o maior impacto sobre IPCA de outubro, uma contribuição de 0,10 ponto porcentual.
As passagens aéreas tiveram alta de 7,49% no último mês, ante uma elevação de 16,81% em setembro.