O grupo Transportes, que passou de 0,82% na terceira quadrissemana de dezembro para 1,20% na última leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 2, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,03 ponto porcentual, de 0,66% para 0,69%, entre os dois períodos.
Os itens com maior influência positiva no IPC-S da quarta quadrissemana foram gasolina (de 2,58% para 3,93%), aluguel residencial (de 1,12% para 1,15%), tarifa de táxi (de 6,12% para 8,34%), etanol (de 3,09% para 4,12%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,41%).
Do lado contrário, os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (de -5,77% para -6,58%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,79% para -1,18%), passagem aérea (de 6,99% para -4,45%), feijão carioca (embora tenha passado de -7,77% para -7,60%) e tarifa de ônibus urbano (de -0,38% para -0,28%).
Dentro dos três grupos que apresentaram alta, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (de 2,58% para 3,93%), no grupo Transportes; carnes bovinas (de 1,87% para 2,82%), no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (0,03% para 0,17%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais.
Já entre os cinco grupos que desaceleram, a instituição destacou também os itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,01% para 0,54%), no grupo Habitação; tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 0,29%), no grupo Comunicação; roupas (de 0,80% para 0,52%), no grupo Vestuário; passagem aérea (de 6,99% para -4,45%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; e cigarros (de 0,99% para 0,55%), no grupo Despesas Diversas.