O grupo Transportes, que avançou de 0,03% na primeira quadrissemana de setembro para 0,28% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,18 ponto porcentual, de 0,21% para 0,39% entre os dois períodos.

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Todas as oito classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação e a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (de -0,31% para 0,46%), no grupo Transportes; carnes bovinas (de 1,08% para 1,91%), em Alimentação; show musical (de 0,36% para 2,35%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (de 0,23% para 0,99%), no grupo Habitação; pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,23% para 3,06%), em Comunicação; roupas (de -0,35% para 0,04%), em Vestuário; alimentos para animais domésticos (de -0,60% para 0,03%), no grupo Despesas Diversas, e médico (de 0,74% para 0,90%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,32% para 0,50%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,23% para 3,06%), aluguel residencial (que manteve a taxa de variação estável em 0,64%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,73%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de -5,85% para -14,62%), tarifa de telefone residencial (apesar de reduzir o ritmo de baixa, de -2,43% para -2,24%), batata-inglesa (mesmo com a diminuição da deflação, de -16,16% para -12,10%), massas preparadas e congeladas (apesar de o ritmo menos brando de deflação, de -4,40% para -3,42%) e tarifa de ônibus urbano (que manteve o ritmo de baixa em -0,31%).

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