Braços cruzados

Trabalhadores de transporte de valores deflagram greve

Os trabalhadores do transporte de valores deflagaram a greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (1) em todo o Paraná. Com isso, nenhum carro forte está em circulação. A paralisação afeta diretamente o abastecimento de dinheiro nos caixas eletrônicos e agências bancárias, que já limitam o saque a R$ 300.

A decisão aconteceu na última sexta-feira (29), depois que os empresários ofereceram um aumento de R$ 0,10 no piso salarial, proposta que desagradou a categoria, que reivindica aumento real de 10%.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (SindVigilantes), o pedido dos trabalhadores foi decidido de acordo com o crescimento do setor, que teria registrado faturamento líquido de 92 milhões de euros em 2009. No Paraná, 2.487 funcionários trabalham em carros forte.

“O que eles ofereceram é um absurdo, os trabalhadores se sentiram humilhados. Esperávamos que as empresas tivessem mais consideração e respeito pelos funcionários”, afirma João Soares, presidente do SindVigilantes e da Federação dos Vigilantes do Estado do Paraná.

Segundo Soares, para não prejudicar os clientes, os bancos devem pressionar as empresas de transporte a oferecerem uma proposta que agrade aos trabalhadores.

Vigilantes

Os vigilantes de banco aceitaram a proposta de aumento salarial de 8,5% e não entraram em greve. Eles haviam se reunido em assembléia na tarde da última sexta-feira (30) para discutir uma possível paralisação dos vigilantes.

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